keynesianices
Recentemente assisti a uma apresentação de Daniel Bensaid, mostrando alguns de seus livros, na UERJ. Bensaid me pareceu um rebelde sóbrio para os tempos atuais, com muita bagagem de luta e muita experiência para passar aos movimentos sociais e socialistas que desejam uma real ruptura com o Estado Burguês.
Eu me assustei. Não com Bensaid mas com os "estudantes do marxismo" presentes naquele evento. As perguntas que alguns fizeram me fez repensar meus primeiros anos de estudante de economia onde eu acabava confundindo que "Ações KEYNESIANAS de um Estado podem 'casar' com os anseios socialistas de mudança de um paradigma".
O aplauso que vejo de muitos militantes ao fato de os EUA emitirem ajuda aos bancos, não pelo fato em si, mas por ser Estado e estar atuando na Economia me remete ao fato em que Marx critica o Estado justamente por ajudar os burgueses que compõem a sua esfera de decisão. Em bom português: "O Estado é aparelhado pela burguesia".
A conjuntura vai bem? Mercado Livre. Vai mal? Ação do Estado. Isso marca o fato de que existe sim um sistema dúbio, falho, que se torna financeiramente inviável ao longo dos tempos e que nós não temos liberdade de experimentar um outro paradigma econômico; inclusive com novas regras econômicas que sem sombra de dúvida irá mudar o comportamento de nossa sociedade.
Relembrar a história faz bem: Keynes não era em si um "grande" inventor. Capitalista, tinha a capacidade de copiar e "modificar" as coisas e apresentá-las como originais.
Keynes tinha um grande colaborador: KALECKI. Socialista, perseguido pelos EUA, desenvolveu várias teorias algumas delas em que dizem ser Keynes o autor, Polonês, foi consultor em Governos de Cuba, Mexico, India e Israel. Considerado a "ala esquerda" de Keynes as faculdades de economia perdem por não se dedicarem a este grande economista.
E mesmo o keynesianismo tendo a sua parcela de "quase socialista", assusta ver "estudantes de marxismo" aplaudindo o que veio pra mudar justamente para se poder manter as coisas como estão.
[]´s!
Eu me assustei. Não com Bensaid mas com os "estudantes do marxismo" presentes naquele evento. As perguntas que alguns fizeram me fez repensar meus primeiros anos de estudante de economia onde eu acabava confundindo que "Ações KEYNESIANAS de um Estado podem 'casar' com os anseios socialistas de mudança de um paradigma".
O aplauso que vejo de muitos militantes ao fato de os EUA emitirem ajuda aos bancos, não pelo fato em si, mas por ser Estado e estar atuando na Economia me remete ao fato em que Marx critica o Estado justamente por ajudar os burgueses que compõem a sua esfera de decisão. Em bom português: "O Estado é aparelhado pela burguesia".
A conjuntura vai bem? Mercado Livre. Vai mal? Ação do Estado. Isso marca o fato de que existe sim um sistema dúbio, falho, que se torna financeiramente inviável ao longo dos tempos e que nós não temos liberdade de experimentar um outro paradigma econômico; inclusive com novas regras econômicas que sem sombra de dúvida irá mudar o comportamento de nossa sociedade.
Relembrar a história faz bem: Keynes não era em si um "grande" inventor. Capitalista, tinha a capacidade de copiar e "modificar" as coisas e apresentá-las como originais.
Keynes tinha um grande colaborador: KALECKI. Socialista, perseguido pelos EUA, desenvolveu várias teorias algumas delas em que dizem ser Keynes o autor, Polonês, foi consultor em Governos de Cuba, Mexico, India e Israel. Considerado a "ala esquerda" de Keynes as faculdades de economia perdem por não se dedicarem a este grande economista.
E mesmo o keynesianismo tendo a sua parcela de "quase socialista", assusta ver "estudantes de marxismo" aplaudindo o que veio pra mudar justamente para se poder manter as coisas como estão.
[]´s!
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